As exportações de calçados vêm se recuperando e ganhando mais força a partir do segundo semestre de 2021, com o avanço da vacinação nos principais mercados internacionais e a consequente diminuição da Covid-19.
As vendas de calçados brasileiros no exterior aumentaram e as indústrias estão exportando mais sapatos de couro.
Em novembro de 2021, foram embarcados 11,68 milhões de pares gerando US$ 93,2 milhões, resultados superiores tanto em volume (+22,3%) quando em receita (+74,5%) em relação ao mesmo mês de 2020, estes dados foram elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados, destaca, em entrevista à Câmara do Comércio Árabe Brasileiro, que as exportações de calçados vêm em recuperação, com mais força a partir do segundo semestre.
De janeiro a novembro, o setor calçadista no Brasil exportou 110,77 milhões de pares, que geraram US$ 805,7 milhões. Houve alta de 31% em quantidade e de 34,6% em receita em relação ao mesmo período em 2020.
Comparando esses dados com os mesmos meses de 2019, o crescimento foi de 5,6% em volume e 9,6% em receita.
O volume de exportação de calçados em 2021 já é superior a 2019 em 77 países de destino entre 160 nações que importam o produto do Brasil.
Rio Grande do Sul, Ceará e São Paulo foram os maiores exportadores de calçados no Brasil. O Estado Gaúcho embarcou de janeiro a novembro 29,55 milhões de pares, enquanto o Ceará exportou 32,78 milhões de pares e São Paulo 7,57 milhões. Esses números geraram receitas de 363,76 milhões de dólares, 184 milhões de dólares e 85,32 milhões de dólares, respectivamente.
Os países para os quais os calçados estão sendo enviados são, os Estados Unidos (13,55 milhões de pares no acumulado de janeiro a novembro, resultando em 204,36 milhões de dólares), argentina, segundo maior importador acumulou a importação de 11,8 milhões de pares, pagando 100,9 milhões de dólares.
A França responde ao terceiro lugar, sendo que importaram 7 milhões de pares de calçados, que geram uma receita de 56,6 milhões de dólares.
Fonte: Feira Fimec e Câmara do Comércio Árabe Brasileiro e Fashionunited