Um raio-x do calçado brasileiro
22/07/2015
Um cenário com muitos desafios, mas com possibilidade de apresentar resultados levemente positivos até o fim do ano. Assim traça a expectativa em relação ao setor calçadista o Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), que apresentou o relatório Brasil Calçados 2015 durante a Francal 2015. A baixa no consumo interno foi apontada como a principal responsável pela queda na produção nacional.
Para 2015, o instituto prevê uma redução de 0,2% no consumo de pares, o que, em valores, representaria um acréscimo de 4,4%. O diretor do IEMI, Marcelo Prado, lembrou que o Brasil conta com 31,8 mil pontos de venda que comercializam sapatos e que 95% da demanda foi suprida pela indústria local em 2014. Em contrapartida, replicou a informação de economistas de que o País ainda enfrentará dois anos de estagnação econômica. "A partir de 2017, a expectativa é voltar a crescer", ressaltou Prado, acrescentando que o desafio das empresas calçadistas é tomar decisões e agir assertivamente até lá.
Parceria
Como foco para manter-se competitivo em âmbito mundial, o diretor do IEMi indica que o Brasil precisa investir em design. Acesso a mercados-chave, garantindo pela participação em blocos econômicos, também foi citado como diferencial para chegar à liderança no ranking mundial de exportações. Como exemplo, citou países como Itália, Bélgica e Alemanha, que não trabalham com mão de obra barata, mas figuram entre os principais exportadores. Nesta lista, o Brasil fica na 16ª posições.
Produção
O País aparece como terceiro colocado entre os produtores mundiais de calçado em 2013, responsável por 4,5% do total. China ocupa a primeira posição, com 57,1%, e Índia a segunda, com 12,5%.
Matéria e fotos extraídas do site do Jornal Exclusivo
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