Dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência e elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados ? Abicalçados ? apontam que, no mês de setembro, a indústria calçadista gerou 4,54 mil postos de trabalho, somando 44,4 mil empregos gerados entre janeiro e setembro deste ano. Com isso, o setor soma, em todo o Brasil, 310,64 mil empregados diretos, 14,2% mais do que no mesmo período do ano passado.
Esta foi a melhor performance do setor desde 2015, e vem apresentando 10% mais empregos em relação ao mesmo período em 2019. Entre janeiro e setembro, conforme dados elaborados pela Abicalçados, as exportações de calçados somaram US$ 990 milhões, 60% mais do que no mesmo período do ano passado.
O Rio Grande do Sul foi o maior empregador. Entre janeiro e setembro, a indústria calçadista gaúcha gerou 9,47 mil postos de trabalho, encerrando o mês nove com 85,32 mil pessoas empregadas na atividade, 11,3% mais do que no mesmo período do ano passado. O setor calçadista no Rio Grande do Sul responde por 27,5% dos empregos brasileiros gerados na atividade.
O segundo Estado que mais emprega na atividade calçadista é o Ceará, que entre janeiro e setembro gerou 9,15 mil empregos, somando um total de 70,66 mil pessoas empregadas na atividade, 12,8% mais do que no mesmo intervalo de 2021.
O terceiro empregador do setor calçadista no Brasil é a Bahia, que nos nove primeiros meses do ano gerou 8,65 mil postos de trabalho. Com isso, a indústria calçadista baiana soma um total de 44,34 mil pessoas empregadas na atividade, 27% mais do que no mesmo período do ano passado.
São Paulo ficou em quarto lugar, entre janeiro e setembro, a indústria calçadista paulista gerou 7,57 mil empregos, somando um total de 36,38 mil pessoas empregadas na atividade, 16,7% a mais do que no ano passado.